Respondo-lhe à questão de forma tão extensa que não cabe num comentário: É normal que se fale em fogo de vista ou até propaganda (no mau sentido da palavra) pois Sócrates gosta de exibir o trabalho que faz, mas o que interessa é que está a ser feito. Claro que o português desconfia, é de sua natureza. Mas não adianta. Se o executivo de Sócrates é de facto competente só o saberemos dentro de alguns anos.
Eu sinto-me bem governado: reconheço competência aos ministros, aplaudo medidas, noto genica, vontade de fazer, trabalho. Mais, reparo numa oposição concordante. Penso que isto, aliado a um presidente interventivo, é o quadro político que Portugal precisa para crescer, para dar o salto. Nunca seremos gigantes, verdade seja dita, nunca teremos expressão para combater os gigantes europeus, mas mesmo assim vamos à luta. Esta luz ao fundo do túnel faz bem a um povo demasiado pessimista. O que me faz chegar à conclusão que a competência e o fogo de vista coabitam serenamente. Como dizia o outro: Não basta sê-lo, é preciso também parecê-lo.
1 comentário:
Caro amigo: No caso dos impostos não posso concordar mais contigo, não por ter quebrado uma promessa mas porque acho que de facto retrai o consumo. Na questão dos medicamentos, não sei se o doente/cliente tem ou não benefícios mas, concordo que se opte pelo lobbie mais lucrativo, porque não? Só me preocuparia se tivesse uma farmácia...
Não posso dizer que gosto da forma do dito porque o dito diz-se duvidoso mas dou-lhe o benefício da duvida quanto ao conteudo. A respeito da burocracia, os relatos que ouço são positivos, é o que posso dizer.
Será que acreditarias em alguem? Ou isso é um odio de estimação? Ou não se pode fazer nada que pareça bem neste país que corre logo toda a gente a gritar que não passa de demagogia? Mais questões que ficam sem resposta neste país que tem sempre "um olho no burro e outro no cigano", "não vá o diabo tecê-las." Abraço de volta.
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