Pouco importa o que pensas, pouco interessa o que fazes. A vida individual do sujeito comum, como eu, é um mar de inutilidades. Tudo se torna fútil e desinteressante se virmos o mundo de fora. As pessoas não vivem: sobrevivem, funcionam, trabalham, trabucam para conseguir algo que não sabem bem o quê ou porquê. O rec-rec diário da ida para o emprego, dos filhos, das mulheres e dos maridos, não pode ser o fim que tanto se almeja. É por isto que eu brindo aos amigos e aos vícios, poetas da minha vida, que quero guardar e preservar. Intocáveis, salvo uma ou outra correcção, até ao dia do meu fim.
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